O problema do mal e a (in)existência de Deus
Resumo
Este artigo, procura apresentar a concepção do mal, pautando-se na filosofia de William L. Rowe e Tomás de Aquino, acerca da (in)existência de um Deus. Uma das atividades mais buscadas e arquitetadas no âmbito da filosofia é justamente avaliar as crenças humanas, buscando principalmente esclarecer sob o viés conceitual, além de nortear a racionalidade e coerência, bem como levar em consideração que diversos argumentos sobre a existência do mal foram apresentados em diversas épocas. Diante desse contexto, busca-se indagar acerca da existência ou não de um Deus, para compreender o mal. É possível a coexistência do mal e da figura divina de um Deus? É possível observar que há um problema filosófico, e nessa toada, estão envolvidas questões conceituais e sobre o valor, a coerência e a racionalidade da crença, qual seja: o problema do mal. Ainda é tido como problema aberto. Hasker, traz a lume perguntas como “Se Deus existe, por que há tanto mal no mundo?”, indo mais adiante apontando que há argumentos para o ateísmo baseado justamente na existência do mal, e que pode justificar alguém ser ateu. Ademais, aduz que há necessidade de considerar e distinguir o sentido estrito e um sentido amplo dos termos “teísta”, “ateu” e “agnóstico” para somente depois considerar o argumento do mal. Ao passo que Tomás segue a leitura agostiniana acerca do mal, e nesse sentido compreende como uma deficiência ou carência do ser, o mal só existe ante a ausência de um bem, sendo portanto não substancial o mal. Assim, o problema do mal trata-se da ausência do Bem supremo que é o próprio Deus. Além do mais para Aquino o mal é associado ao pecado original. A existência de Deus para os autores não deve está pautada na ideia do mal, mas sim no bem, a compreensão do bem, visto que o bem é o ser, é existencial, sendo o mal inexistente em sua essência, tão somente se apresentando quando da ausência ou carência do bem.
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