http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/issue/feed Revista Filoteológica - ISSN: 2763-7549 2024-02-22T11:18:42-03:00 Professor Daniel Nery da Cruz revistafiloteologicafcfs@catolicadefeira.com.br Open Journal Systems <p>A <strong>REVISTA FILOTEOLÓGICA</strong> tem por objetivo divulgar, incentivar, estimular e difundir temáticas e assuntos no campo da Filosofia e Teologia. Reúne textos produzidos pelos docentes e discentes dos cursos de Filosofia e Teologia da Faculdade Católica de Feira de Santana,&nbsp;como por autores e/ou grupos nacionais e internacionais com interesse comum.</p> <p>&nbsp;</p> http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/114 Apresentação 2024-02-22T11:18:39-03:00 Daniel Nery da Cruz revistafiloteologicafcfs@catolicadefeira.com.br Joel Francisco Decothé Junior joeldecothe@yahoo.com.br 2024-02-22T11:01:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/116 Estado soberano, poder, modelo de educação em Hobbes e as lições de Foucault 2024-02-22T11:18:39-03:00 Antonio Santana Sobrinho profsantanah@hotmail.com <p>O referido artigo objetiva trazer uma reflexão sobre as ideias de Foucault em relação à educação e como elas se contrastam com a visão de Hobbes. Suas considerações sobre a importância da diversidade de saberes, o estímulo ao pensamento crítico, o fomento da autonomia e o engajamento na transformação social são pontos-chave para uma abordagem educacional mais inclusiva e emancipatória. Ao destacar que a educação não deve ser vista como um processo neutro e objetivo de transmissão de conhecimentos, mas sim como uma prática política permeada por relações de poder, buscando evidenciar a importância de problematizar e questionar as práticas educativas existentes. Isso nos leva a repensar o papel da educação na construção e manutenção das estruturas de poder e desigualdades sociais. As críticas de Foucault à visão de Hobbes sobre a educação como um meio de controle e normalização dos indivíduos, em detrimento da promoção da liberdade de pensamento e autonomia, são muito pertinentes. Foucault destaca que o poder não apenas reprime, mas também produz normas e valores, moldando as subjetividades humanas. Portanto, a visão de Hobbes sobre a educação como uma forma de civilizar os instintos naturais dos indivíduos pode ser entendida como uma estratégia disciplinar, que busca governar e regular a conduta dos sujeitos.</p> 2024-02-22T10:52:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/86 Mulheres e homens como promotores de uma cultura de paz: relato de experiência do Projeto de Extensão Caminhos da Paz 2024-02-22T11:18:39-03:00 Consuelo Penelu Bitencourt consuelo.penelu@edu.catolicadefeira.com.br Wagner Alves Reis wagner.reis@edu.catolicadefeira.com.br <p>Contextualizar e apresentar o Projeto de Extensão Caminhos da Paz, bem como expor uma fundamentação teórica a partir de autores como Maturana e Gerda Verden-Zoller (2004) que abordam o conceito de matrística como contraponto à cultura patriarcal; Simone de Beauvoir (1967; 1970) criticando a cultura que naturaliza a condição subalterna da mulher; Eva Alterman Blay (2011) ao pontuar a especificidade da violência contra à mulher, entre outros, a fim de oferecer uma compreensão clara acerca dos princípios que orientam o projeto; e em seguida, relatar todas as atividades executadas no projeto, as quais foram devidamente executadas pelos discentes envolvidos e participantes ao longo do primeiro semestre de dois mil e vinte e dois. Ao longo desse texto tratou-se de propor discussões a respeito de temas como masculinidades e feminilidades, cultura matrística, sustentabilidade e cultura de paz, além de fomentar mudança nas relações humanas entre homens e mulheres. &nbsp;</p> 2024-02-22T10:54:48-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/112 O melhor dos mundos refletido no conteúdo das substâncias em Leibniz 2024-02-22T11:18:40-03:00 Daisy Aparecida Poltronieri daisy1997poltronieri@gmail.com <p>Segundo Leibniz, Deus é uma espécie de arquiteto do mundo, Ele escolhe e ordena as coisas para que o resultado de sua criação seja a melhor possível, dentre todas as outras escolhas que poderiam ter sido feitas. Em vista disso, as substâncias que se relacionam no mundo são escolhas, tal qual as próprias relações que efetuam. Contudo, nem sempre Leibniz deixa claro sobre a realidade dessas relações, o que gera algumas confusões sobre a natureza dessas relações e como são dadas no âmbito de verificação das interações entre as substâncias. No presente artigo, busca-se esclarecer como a relações entre as substâncias são reais por uma via de discussão acerca das inter-relações substanciais. Esse desenvolvimento conduz à justificativa da benevolência de Deus a medida em que escolhe as melhores condições possíveis para o mundo.</p> 2024-02-22T10:56:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/126 Igualdade ainda que utopia 2024-02-22T11:18:40-03:00 James Vasconcellos Mesquita jamesmsqt@gmail.com <p>A filosofia especulou como seria o gênero humano em um hipotético estado da natureza. A tese evolucionista afirmou que os primatas ascenderam os seres humanos. A teologia ortodoxa defende que a humanidade apareceu pronta para um cosmos feito para ela. De qualquer modo, a existência sempre foi desigual para todas as pessoas. Este artigo lembrará alguns desdobramentos da desigualdade em vários níveis até desembocar em como ela se manifesta na religião. Para atingir o escopo pretendido, foram utilizados os instrumentos da antropologia. O filósofo iluminista suíço Jean-Jacques Rousseau, o antropólogo clássico brasileiro Sérgio Buarque de Holanda e alguns pensadores modernos da religião formam o alicerce que sustentam a edificação intelectual deste artigo.</p> 2024-02-22T11:04:05-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/125 Experiência psicodélica e arte visionária 2024-02-22T11:18:40-03:00 Jan Clefferson Costa de Freitas jancleffersonphil@gmail.com <p>Relacionar os estados ampliados de percepção à atividade estética a partir de uma análise filosófica dos escritos psicodélicos de Aldous Huxley compilados na obra <em>Moksha</em> e das ideias apresentadas por Laurence Caruana no <em>Manifesto da Arte Visionária</em>. Apresentar a experiência psicodélica como princípio gerador do movimento criativo dos artistas visionários. Analisar de que maneira os fenômenos extáticos e oníricos podem dar acesso aos mundos metafísicos. Demonstrar os principais procedimentos que, segundo Huxley e Caruana, facilitam o acesso às realidades transcendentais. Discorrer acerca das estruturas constituintes do universo visionário enquanto fontes de inspiração da criatividade. Determinar em que medida os processos extraordinários de consciência, sejam estes atingidos de forma espontânea ou induzidos pelas mais diversas metodologias, se apresentam como vivências indispensáveis à criação da arte visionária. Descrever como se realiza, por meio da ação criativa e com base nas obras de pintores consagrados, a transfiguração dos elementos suprassensíveis em formas sensíveis.</p> 2024-02-22T11:05:12-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/117 A materialização dos corpos na concepção de Judith Butler 2024-02-22T11:18:41-03:00 Janiel Ferraz Souza sousajaniel654@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O seguinte trabalho tem como objetivo retratar a materialização dos corpos na concepção de Judith Butler, a partir da influência de Michael Foucault e como isso se dá contemporaneamente. O texto </span><em><span style="font-weight: 400;">Corpos que importam – os limites discursivos do sexo </span></em><span style="font-weight: 400;">(2019), retrata todo o movimento em torno da materialização do corpo através do pensamento de Butler, e das relações de poder perpetuadas historicamente por meio de discursos restritivos e normalizadores sobre os corpos. Será abordado também como a tradição filosófica influenciou nesse processo. Veremos como isso tudo reflete na materialização dos corpos atualmente a partir de um cenário globalizado, pois sempre houve, ao longo da história, um movimento de abstração do mundo real, no qual esqueceu-se de pensar a partir das vivências sociais dos próprios sujeitos, tendo em vista que todo o corpo estrutural da filosofia foi desenvolvido no continente europeu, onde os autores tinham claramente uma definição de subjetividade e de indivíduo, sendo o homem branco, e com direcionamento ao aspecto racional, desde a Grécia antiga, até o movimento iluminista. As mulheres, o povo negro, os LGBTQIAPN+ e deficientes fugiam desse padrão estabelecido na época, dessa forma, eram invisíveis à reflexão e estavam colocados como abjetos. Torna-se importante pensarmos o processo de materialização a partir de novos prismas, como a globalização por exemplo. Esses são alguns fatores que refletem e refletirão no processo de materialização dos corpos e na construção de subjetividades hodiernamente, assim como no futuro.</span></p> 2024-02-22T11:06:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/129 O processo de aprendizado da linguagem como “jogo de linguagem” nas Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein 2024-02-22T11:18:41-03:00 Keli de Assumpção kelideassumpcao@usp.br <p><span style="font-weight: 400;">A tese central das Investigações Filosóficas de Wittgenstein, e que buscamos analisar neste texto, postula que a aquisição da linguagem é um processo de treinamento social. Neste texto exploraremos a analogia de Wittgenstein entre esse processo e com o conceito de participar de um jogo de linguagem, sugerindo que, da mesma forma que aprendemos gradualmente as regras, funções e significados em um jogo por meio de repetições e construção de um sistema de referências, o mesmo princípio se aplica ao aprendizado e treinamento da linguagem. Com essa perspectiva, nos deteremos nas bases usadas por Wittgenstein na defesa do papel das práticas comunicativas e dos contextos na compreensão da linguagem, traçando paralelos com o processo de aprender a jogar um jogo.</span></p> 2024-02-22T11:09:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/135 A resposta aristotélica sobre a problemática do ser em Heráclito e Parmênides 2024-02-22T11:18:41-03:00 Matheus Henrique de Lima matheeuslima988@gmail.com <p>Abordarmos neste artigo a novidade conceitual trazida ao campo da Filosofia por Parmênides, que tratou de temas diferenciais de seus antecessores ideias sobre o ser, sua unidade, imutabilidade e suas características: eterno, não gerado, indivisível, imóvel e redondo. Já o pensamento de Heráclito de Éfeso que afiançava o movimento como real e responsável pelas mudanças que ocorriam no mundo, mudando os elementos em outros elementos, sendo capaz de, a partir dos contrários, surgir a harmonia. Tal aporia perdurou por tempos na História da Filosofia sem uma resolução, contudo, Aristóteles, em suas obras, de modo especial na <em>Metafísica</em> apresentou os conceitos de ato e potência, quatro causas e acidente e substância. Ao estudarmos tal literatura notamos a influência de tais pensamentos o que concluímos e apresentamos como resposta do filósofo estarigita a essa problemática.</p> 2024-02-22T11:11:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/127 A madeleine e o despertar proustiano 2024-02-22T11:18:42-03:00 Sophia Senra sophiasenra@gmail.com <p>Este trabalho se refere à análise da obra de Proust sob o espectro da <em>saudade</em>. Partindo do conhecido episódio da <em>madeleine</em>, bem como de outros exemplos, buscar-se-á ressignificar os eventos da memória proustiana, antes classificados como fenômenos melancólicos e agora revisitados através do conceito da recordação positiva. Paralelamente, esta pesquisa examinará as relações de <em>falta</em> conceituadas por Sigmund Freud e como elas se dão na obra de Proust. A partir de tais conceitos, elucidar-se-á a respeito da importância da memória em Proust e a relevância da reminiscência para a construção da obra literária e da ressignificação do passado. Por fim, concluir-se-á a análise do episódio da <em>madeleine</em> sob a ótica da <em>saudade</em>, concepção lusófona que aloca o sentimento de falta no âmago da lembrança afirmativa.</p> 2024-02-22T11:12:31-03:00 ##submission.copyrightStatement## http://www.revistafiloteologicafcfs.educacao.ws/index.php/RFTCF/article/view/120 A origem da monogamia e sua implicação no tema da pudicitia 2024-02-22T11:18:42-03:00 Thiago de Souza Salvio thiagosouzasalvio@gmail.com <p>O objetivo deste trabalho é explicitar a tese materialista de Friedrich Engels (1820-1895) em ‘<em>A origem da família, da propriedade privada e do Estado: em conexão com as pesquisas de Lewis H. Morgan’ </em>sobre a ‘monogamia’ enquanto produto histórico de uma organização social, formada gradativamente e entendida por ‘família’. Deste modo, constatar-se-á que, de acordo com essa perspectiva, a família instituída tal como amiúde é naturalizada de maneira acrítica, nem sempre foi homogênea nas diversas formas de sociedade que existiram, mas emerge consubstancialmente pelo desenvolvimento das forças produtivas ao longo do tempo e como uma comarca de dominação do poder patriarcal. Seguiremos a hipótese engelsiana a fim de compreender sob essa ótica a questão da <em>pudicitia</em> na Roma antiga, e, não menos importante, indicaremos um viés crítico a despeito dessa concepção em pauta.</p> 2024-02-22T11:13:34-03:00 ##submission.copyrightStatement##