Cosmovisões e as virtudes teologais à luz da lógica diagramática
Resumo
Com base em diagrama geométrico plano e espacial, da geometria analítica cartesiana, denominado Hiperdiagrama, como modo de representação dos conceitos no campo da antropologia e da ética filosófica, procurou-se apresentar um modelo lógico e diagramático das relações entre Indivíduo- Sociedade e Natureza-Cultura. A partir da obra de Kierkegaard “Temor e Tremor”, o personagem conceitual Abrão, por se expressar em traços personalíssimos, como que despidos de atributos secundários, permitiu sínteses imediatas para as quais a Finalidade (Telos) atuou como verdadeiro princípio ordenador, capaz de atribuir a cada conceito, no todo, o seu lugar e função. Dessa forma, foi possível visualizar topologicamente as relações estruturais das chamadas Virtudes Teologais e observar que a Esperança pressupõe obrigatoriamente as duas outras virtudes, o Amor e a Fé. O Hiperdiagrama expõe o potencial de desespero que decorre do amor sem esperança por um lado e o ódio que decorre da fé sem amor. Como já teorizado por Tomás de Aquino, a Esperança não pode existir isolada, portanto, constituí uma síntese dialética, capaz de dar inteligibilidade aquilo que Kierkegaard problematizou como o paradoxo que pôs a caminho do Monte Moriá não um fanático religioso e potencial filicida, mas o Abrão, pai de Isaac, pai da Fé, mas, sobretudo, pai da Esperança.
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